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sexta-feira, 30 de março de 2012

35 semanas mas algum desconforto....

35 semanas de pura felicidade, mas com algum desconforto nos últimos dias...
Hoje rendi-me à evidência após muito sofrimento em silêncio: não posso continuar a mentir-me a mim própria em como consigo resolver o assunto das consequências da prisão de ventre sozinha.
Finalmente, cheguei à conclusão que tinha mesmo que ir ver um especialista. Os cremes e pomadas receitados tanto pelo meu GO como pela médica de família nada fizeram e estou cada vez pior.
Fui ontem a uma consulta com o Dr. Luís Fontes, um reconhecido proctologista que dá consultas na Alvamed (em Alvalade), na Clínica S. João de Deus e nos Lusíadas.
Fantástico o senhor... muito simpático e profissional, embora a maldade que me  fez não tenha sido nada simpática e me tenha levado às lágrimas.
Mas saí de lá melhor do que entrei, e com o telemóvel dele com a garantia que podia ligar em qualquer altura para lá ir novamente se não estivesse melhor com o que me mandou fazer: thrombocid várias vezes ao dia, gelo. Se na 2a feira não estiver de facto melhor, teremos que considerar a hipótese de uma micro-cirurgia para remover as hemorróidas tromboseadas com uma mini anestesia local que não vai fazer mal nenhum à gravidez nem à Ema.
E se calhar, é melhor agora do que partir para um parto nestas condições...
Vamos ver como corre o fim de semana...

De resto, as insónias já estão mais controladas. As contracções é que continuam...
E para ajudar à festa, apareceu me também uma ligeira candidíase que já estou a tratar com uma pomada receitada pelo médico.


De resto está tudo OK connosco. Cansadas e um pouco chateadas com este mau estar mas estamos bem no geral.
As manas foram passar uns dias a casa da avó paterna e eu já estou cheia de saudades delas. Na 2a já cá estão :-)

Novidades mais próximas: na 3a feira (dia 3) vamos fazer uma eco com o Dr. Nuno Clode e vou ver como está o peso e o tamanho da minha princesa... Venho depois contar as novidades, está prometido!
 


Quanto às 35 semaninhas, os desenvolvimentos são estes:
Está grávida de 35 semanas – já só faltam 35 dias!
Na sua maior parte, o desenvolvimento físico está concluído.

O bebé está a ficar grande. Pesa um pouco mais de 2,200 kg e tem quase 46 centímetros de comprimento, da cabeça ao calcanhar.


Naturalmente, ainda está enroscado dentro de si: está a ficar tão apertado no seu útero que o bebé já não está na verdade a flutuar e já não é provável que consiga dar grandes voltas. Mas um espaço mais confinado não significa que se mexa menos; o bebé deverá continuar a dar pontapés com a mesma frequência de sempre. Se notar uma redução dos movimentos, fale com o seu médico. Os rins do bebé estão agora totalmente desenvolvidos e o fígado consegue processar alguns resíduos.


A maior parte do seu desenvolvimento físico está agora concluída – as próximas semanas servem apenas para ganhar peso.



O útero – que já está encostado às costelas – tem um volume cerca de 15 vezes superior ao inicial e pode sentir que o seu corpo deixou de ter espaço suficiente! Se pudesse espreitar para dentro do útero, veria que há muito menos líquido amniótico e o bebé está maior. O seu útero em forma de balão está também a encostar à parede todos os outros órgãos internos e é provavelmente por isso que tem de ir mais vezes à casa-de-banho e que tem azia e outros problemas do foro digestivo. Se não sentir nenhum destes problemas, é uma das poucas sortudas. O seu médico ou parteira quererá provavelmente começar a vê-la todas as semanas até ao parto. Poderá pedir-lhe para contar os movimentos fetais, a fim de controlar o nível de actividade do bebé. Entre este momento e as 37 semanas, irá igualmente fazer uma cultura para detecção de bactérias chamadas estreptococos do grupo B. Esta análise é efectuada através de esfregaço na extremidade inferior da vagina e do recto – o esfregaço tem o tamanho de uma cotonete normal e o procedimento não dói nada. O estreptococos do grupo B é normalmente inofensivo em adultos mas, se o tiver e o transmitir ao bebé durante o trabalho de parto e a expulsão, pode provocar complicações (como pneumonia, meningite ou uma infecção sanguínea). Dado que 10 a 30% das mulheres grávidas têm essa bactéria sem o saberem, é importante fazer o rastreio. (As bactérias entram e saem autonomamente – e é por isso que este rastreio não é efectuado numa fase anterior da gravidez.) Se for portadora de estreptococos do grupo B, receberá um antibiótico intravenoso quando iniciar o trabalho de parto, reduzindo em 70% o risco de infecção do bebé.

Porque sinto que pareço uma pata a andar?
À medida que a data de termo se aproxima, as cartilagens moles da pélvis ficam mais flexíveis e começam a alargar, de modo a que o bebé consiga passar mais facilmente pelo canal de parto. Devido a esta expansão, a grávida começa a baloiçar ao andar, explica Carolyn Sampselle, professora de enfermagem na universidade de Michigan. O encaixe do bebé, quando o bebé adopta uma posição mais baixa na zona pélvica antes do nascimento, também pode provocar este baloiçar característico. Algumas mulheres sentem o encaixe várias semanas antes do nascimento do bebé.

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